terça-feira, 30 de setembro de 2008

Você sabe que me ama...



Eu me tornei uma grande fã de “Gossip Girl”, durante sua exibição da primeira temporada na Warner. Eu sou uma consumidora compulsiva de séries, mas como meu tempo é muito curto, é muito difícil eu seguir a série em sua temporada em si, sem perder nenhum episódio, como eu fazia com “Arquivo X”.. eu não tenho o luxo do tempo livre ser maior do que o tempo ‘não livre’ hoje em dia, na minha vida de adulta, mas GG se tornou uma exceção.

A primeira temporada, me fez ficar encantada pela maldade justificadamente injustificada de Blair Waldorf, e como todas as suas maldadezinhas acabavam virando-se contra ela, e, como todo antagonista que a gente ama e odeia ao mesmo tempo, ela tem seu lado nobre, se posicionando para defender seus amigos quando necessário, ainda que tenha que passar por cima dos outros para isso. Atitudes não muito louváveis no mundo de hoje, mas, que com certeza, proporcionam um entretenimento sem igual.


A caracterização da linda e talentosa Leighton Meester, e o prazer que os roteiristas visivelmente sentem em escrever para ela, é um dos pontos altos do seriado. A story line dramática com toques mexicanos de Serena Van Der Woodsen (a provável mocinha da história) ficou meio apagada diante do furacão Blair, e eu fiquei meio até que ‘tô nem aí’ pra Serena e para Dan, enquanto comia minhas lindas unhas, nervosa, a cada maldade justificada que Blair fazia, fosse para ter o homem que queria, fosse para se vingar de sua amiga, fosse para defender sua amiga... e neste posto, Blair tem um companheiro à altura: o irascível, inescrupuloso, sórdido e todos os adjetivos podres que alguém lindo, rico e maldoso pode ter, na personificação do simplesmente: Chuck Bass.

Assistir Chuck e Blair em ação, é como assistir a um desenho animado, onde o Coyote Ugly está sempre tentando acabar com o Beep Beep, e o bichinho (o que é o Beep Beep? Uma galinha? Kkkkkkkkkkkk) que de burro não tem nada (aliás, acho que o Beep Beep é tão calhorda quanto o Coyote), sempre dá um jeito de escapar. É muito divertido, e eu não estou errada em dizer que, os personagens Chuck e Blair são a alma de Gossip Girl.

Indiscutivelmente.

A temporada passada terminou com um impasse bacana, promessas e mais promessas, que só nos fizeram aguardar ansiosamente pelo retorno da série. E a estréia não decepcionou. Uma Blair sensível, porem malvada (como a gente gosta), um Chuck apaixonado (e cruel, muito cruel, também do jeito que a gente gosta), fizeram a festa durante o episódio de estréia, “A Summer Kind of Wonderful”. Os Serena/Dan lovers que me desculpem, mas ninguém prestou atenção ao show deles, enquanto uma Blair com tiradas que já viraram moda (“Damn that MotherChucker!”) tentava se vingar de um Chuck Basstard arrependido, fizeram do episódio com gostinho dos anos 50 (o visual, as roupas... tudo muito retro) o episódio para assistir aos coadjuvantes com interesse bem menor do que pelo dito “casal central”. Se a intenção era fazer de Serena e Dan o Ryan e Marissa de Gossip Girl, a intenção foi desfeita. Apesar de Seth e Summer roubarem diversas cenas de Ryan e Marissa em The O.C., o status de casal central nunca os abandonou.

Enquanto que, com Gossip Girl, a história é bem diferente. Se houverem casal central em GG, criar-se-á um impasse, pois não há como dar a faixa a um sem desmerecer o outro. E, enquanto Serena e Dan tem “alma” de casal central, o show deles é completamente ofuscado pelo talento e genialidade com os quais Blair Waldorf e Chuck BassTard são interpretados e escritos.
O episódio gira em torno dos dois a todo momento, e enquanto você observa calmamente Jenny tentar se encontrar na história, resolvendo as confusões criadas por ela própria em míseros dez minutos, uma Vanessa deslocada, um Nate com um affair que aparenta ser mais quente do que é (honestamente, a storyline dele seria interessante, se não fosse tão.. sei lá, blah?).
A redenção repentina da avó de Serena para com Dan só faz as coisas andarem mais depressa, e meus olhos, honestamente, só se viam virados para o que rolava entre Chuck e Blair, as falas entregadas com maestria, as pequenas maldades jogadas, e no fundo, a mágoa e o sentimento de vingança aflorando.

Gossip Girl é uma série que é vista inicialmente, por quem ouve falar, com preconceito tremendo, por ser uma série, em teoria, adolescente.

Mas o que as pessoas que se deixam levar enxergam finalmente, é que GG pode conseguir ser uma série interessante, com seus plots fantásticos e alguns atores excelentes. Apesar de, em alguns momentos, haver a sensação de que se está assistindo a uma soap opera, essa sensação se esvai quando você enxerga o conteúdo legal que a série traz.
Isto aqui é a minha tentativa de começar a escrever sobre os episódios de GG uma vez por semana. Não sei se vou conseguir, mas GG merece meu esforço, definitivamente.
Vou fofocar então sobre THE EPISODE, o melhor, o mais interessante, inteligente, onde os personagens fracos não tiveram vez, e a história girou, invariavelmente, como eu disse, em torno do que Chuck e Blair provocam.

Vamos ver se meu esforço será recompensado. Por uma série como GG, certamente vale a tentativa.
LOL.


domingo, 21 de setembro de 2008

Saudades de Mulder e Scully



Take a look at my body
Look at my hands
There's so much here that I don't understand
Your face say these promises
Whispered like prayers



I don't need them
Because I've been treated so wrong
I've been treated so long
As if I'm becoming untouchable
Well content loves the silence
It thrives in the dark
With fine winding tendrils
That strangle the heart



They say that promises sweeten the blow
But I don't need them, no
I don't need them
I've been treated so wrong
I've been treated so long
As if I'm becoming untouchable
I'm the slow dying flower
In the frost killing hour
Sweet turning sour anduntouchable



Oh, I need the darkness
The sweetness
The sadness
The weakness
Oh, I need this
I need a lullaby
A kiss good night
Angel sweet love of my life
Oh, I need this



I'm the slow dying flower
In the frost killing hour
Sweet turning sour anduntouchable
Do you remember the way that you touched me before
All the trembling sweetness I loved and adored
Your face saying promised whispered like prayers
I don't need them



Oh, I need the darkness
The sweetness
The sadness
The weakness
Oh, I need this



I need a lullaby
A kiss good night
Angel sweet love of my life
Oh, I need this



Well is it dark enough
Can you see me
Do you want me
Can you reach me
Oh, I'm leaving



You better shut your mouth
And hold your breath
And kiss me now
And catch your death
Oh, I mean this
Oh, I mean this

sábado, 20 de setembro de 2008

Vídeo lindo

Estou estudando, mas eu achei esse vídeo lindo, lindo. Lindo.




De volta aos livros.
bjux

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

A RAZÃO DO MEU AFETO



Atenção: para ler isso aqui, por favor, tenha assistido ao filme. Eu não vou contar o filme. Eu vou apenas demonstrar meus.......ehr......... sentimentos, em relação a isso. Se é que eu posso chamar assim. :-P

Olá.... quanto tempo né? Pois é, eu mesma estou surpresa pela quantidade de tempo que eu deixei passar sem postar. Mas, eu tenho minhas razões. Durante praticamente um ano, eu respirei, vivi, planejei... enfim, eu deixei todas as minhas outras coisas importantes na vida em segundo lugar, pois eu estava me preparando para o momento de rever Mulder e Scully. Minha paixão por Arquivo X nunca foi uma coisa comum. Sempre foi... intenso. Verdadeiro. Apaixonado.
Egoísta. Em relação a Arquivo X, e a muitas outras coisas, eu sou muito egoísta. É um traço da minha personalidade. Que caminha lado a lado com meu signo, o infame capricórnio.
As coisas que eu deixei em segundo lugar, voltaram a primeiro, afinal, eu quero ter grana, e pra isso, tenho que trabalhar e estudar, néam?
Eu lembro bem do meu pai me falando, assim que comecei com toda a minha ‘obsessão’, de que eu ‘estava levando essa coisa de Arquivo X à sério demais’. E não é que meu pai tava certo? Hoje em dia, olhando pra trás, eu fico pensando no tanto de bobagens que eu fiz ou deixei de fazer por conta da minha obsessão. Mas eu não olho para trás com uma gota de arrependimento. Enquanto, eu penso que em alguns aspectos, eu faria diferente, eu me lembro dos momentos, das sensações, das alegrias que essas coisas que eu fiz, e que eu faria diferente, proporcionaram. E, acreditem, a vida é curta demais para sempre adiarmos os momentos. É claro, eu poderia ter meus momentos de outra forma, mas, pra que ficar se martirizando? Se arrependendo de algo que você não pode mudar? Eu não gosto de me arrepender de nada do que eu fiz, pois tudo, tudo na vida é um aprendizado. Você erra, você aprende. E eu, maravilha, em dez anos obcecados, aprendi, e muito.
Eu estou amadurecendo ainda. Muita gente não entende, mas, minha paixão por Arquivo X, da mesma forma que hoje em dia me amadureceu, confesso que me deixou um pouco menina. Eu tenho a nítida sensação de que eu nunca vou crescer completamente. Vou ser sempre aquela garota romântica, apaixonada, boba. Ela sempre vai existir em mim, seja lá quantas faculdades eu faça, quantos namorados me chifrem, quantos filhos eu tenha. Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.
Bem, vamos ao que interessa, falar de I WANT TO BELIEVE. Eu prometi a mim mesma, que só escreveria sobre o filme, quando eu o assistisse novamente, aqui, na minha cidade, nem que fosse no pc. Não perguntem o porque, pois eu também não sei. Não tente entender o doido. Apenas o aceite. ;-)
AX estreou na minha cidade, e eu fui ver. Haha. Vamos deixar assim? Eu não vou contar os detalhes, eu estou aqui pra falar do filme. Bem... o que eu achei do filme? Eu posso ser sincera? Eu sempre sou sincera. Uma das minhas melhores amigas me ensinou que nem sempre você deve ser sincera, que a vida é assim. Eu aprendi isso com ela, meu pai e minha mãe pularam essa parte, eu acho que eles não se incomodam da minha honestidade bruta e letal. Mas essa honestidade, Oh! Tantas vezes me colocou em situações ruins, que eu acredito que a minha querida amiga me ensinou muito certo, viu? Mas, nesse caso, eu vou pedir licença, pra minha educação em não ser tão sincera, e falar de verdade: O filme é ruim. O roteiro é simplesmente horroroso. E eu realmente não gostei.
Ai.
Eu não tinha idéia cara. Eu acho que eu só fiquei tão decepcionada assim, até hoje... eu não sei... eu nunca imaginei tanto uma coisa, esperei tanto de uma coisa, e ela foi tão enormemente diferente do que eu esperava, como esse filme.
Mulder e Scully estão lá. Lindos e perfeitos com todas as suas imperfeições, mas eu me senti como se estivesse assistindo a um dos episódios que eu menos gostei, nos quais eu pensava: “Que desperdício! Desperdício de Gillian, David e dinheiro!” Pra mim é tão importante, tão grandiosamente importante ter Gillian e David juntos, para incorporarem os personagens que eu amo tanto, o amor ideal, o amor fofinho....... que..... caramba!
Se você gostou do filme, okay. Mas... cara, eu não gostei.
Entretanto, a fotografia do filme é perfeita. O início do filme, assustador (se bem que me deu a sensação de que eu já tinha visto o filme todo, ver aquela cena que já tinha sido exibida tantas vezes antes). Eles não deviam ter liberado justamente a cena inicial do filme. Mas ainda assim, é claustrofóbico. Uma sensação cool dos melhores episódios de AX. A mulher dirigindo sob o som da música e tals... a respiração do cara na neve... muito bom.
Billy Connolly FANTÁSTICO. Arrasante! Depois de Mulder e Scully, é a melhor coisa do filme. Pena que o personagem dele é mal escrito, a idéia do personagem dele, é perfeita, a personificação dele como o personagem, é fantástica. Mas... o desenvolvimento do personagem no roteiro, é completamente tosco.
Enfim, voltando. Eu confesso que eu gostei da Amanda Peet como a Agente Dakota Whitney. Apesar das limitações visíveis dela, ela foi bem. A personagem dela foi escrita pra ser o que era. E ela entregou muito bem.
O Xzibit também. A função dele no filme era limitada, e dentro de suas limitações, ele fez o que devia fazer. Nada além ou aquém. E eu também não esperava muito dele.
O primeiro momento em que vemos Scully, eu não me lembro bem da primeira vez, mas à partir dali, pra mim, o filme começa a rolar ladeira abaixo. Parece uma pequena bolinha de neve lá no pico nevado. Você faz a bolinha, e ela começa a rolar. Eu não sei porque. É uma sensação esquisita. Porque, ver Scully de novo, tão linda e decidida, tão, mas tão linda.... os olhos profundos dela, sua indignação com a situação que está tentando reverter, sob a calma controlada, é coisa que só Gillian Anderson sabe fazer. Eu vou tentar não ficar tecendo comentários sobre a Gillian, pois, pra mim, ela e David são simplesmente O filme. São a razão pela qual eu vou assistir de novo. (bem, adiantando todas as outras partes, claro, kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk) e ponto final. Se eu for ficar falando da G, acabou. Então, vamos tentar manter a linha de pensamento aqui.
A história do garoto com seus pais.... sei lá... é blah. É estranha. Existia um leque de possibilidades tão infinito, que eu sempre imaginei que o garotinho fosse a chave para o Arquivo X. Eu nunca esperava...... eu NUNCA esperava. Gente, como eles conseguiram ser tão ruins?
Voltando... enfim, depois que a Scully vai encontrar com o Mulder na casinha lá, eu confesso que fiquei com ódio. Eu passo SEIS ANOS esperando pelo meu gatinho, e quando ele vira, ele tá com aquela barba ridícula? C’mon! WTF?!?! Eu não mereço! E depois de seis anos juntos, ela não corre e dá um beijo naquela boca linda e fica sentada no colo dele enquanto conta o que está acontecendo? Kkkkkkkkkkkk
Ai, deixem a garota sonhar, uai! Ela é doida! (ELA SOU EU, of course --- se vc é XF fan, sacou néam?)
Tá okay, vamos esquecer por um momento a barba horrível do Mulder. Aquele monte de pelo colado na cara do DD. Tão lindinho, ti lindinho.. hummmmmmmmmm.... qual é a sensação de ver Mulder e Scully de novo? Eu achei que eu fosse chorar, que eu fosse sentir calafrios... sei lá. Que eu fosse passar mal.
Não. Nada disso. Eu me lembro de meu coração bater mais forte. E eu simplesmente não acreditar que eu estava vendo Mulder e Scully em uma tela enorme do cinema. Falando um com o outro. Sendo Mulder e Scully. De novo. E sem saber as falas de cor.
Eu simplesmente não conseguia acreditar.
Eu não vou tecer comentários sobre o cabelo dela. Eu me recuso!
Ah, mas como são fofos! Como ver aqueles olhares, apesar do texto ridículo, como foi um bálsamo para o meu fandom! É uma sensação diferente ... eu não sei descrever em palavras. Foi como.... foi como rever duas pessoas de quem eu gosto muito, mas que estavam longe há muito tempo. Foi essa sensação. Misturada com a sensação de novidade, e o gosto estranho do medo que crescia, enquanto a bola de neve descia ladeira abaixo. Mas esse gosto, ele tava bem no fundinho, sob camadas e camadas de felicidade, emoção e carinho.
A continuidade do filme é estranha, as coisas acontecem muito rapidamente, Mulder se envolve depressa demais, apesar de eu já conhecê-lo, eu não esperava aquilo dele. E Scully desiste de tudo muito rápido. É uma sucessão de acontecimentos jogados na nossa cara, sem o mínimo de coerência. Tudo bem que é um filme, mas... sei lá. Eu senti como se a história estivesse passando em câmera lenta (porque o filme tava a cada momento mais ruim) mas as coisas aconteciam rápido demais.
“Oh, o padre tem visões” --- Scully é católica, Santo Batman (ou seja lá como o Robin fala, eu esqueci, mas mantenham esse ritmo), então ela tem uma ligação parapsicológica com essa situação --- “O padre é pedófilo!” EW! Scully odeia o padre! Afinal, ele é um pedófilo! Ora Santo Batman, a Scully que eu conheço ela é mais contida, mas okay, ela está mais velha! “Oh, Mulder está envolvido definitivamente com o caso, ele não vai descansar enquanto não encontrar a agente” --- que plot barato! R$ 1,99! Eu não consigo definir pior que isso. Sorry.
Aí, depois de mais algumas cenas massa, que lembravam vagamente meu bom e querido velho AX, novamente, com fotografia ESPETACULAR, as quais eu duvido que assistirei novamente (nem mesmo em Vix! Sai fora! Eu prefiro “Bad Blood” meninas!), fast-foward – fast-foward – fast-foward... tcharam! Chegamos à cena da caminha.
Ti lindo.
Obrigada Chris, eu acho que é a única vez que eu vou te agradecer, seu filho da mãe!
Bem, eu queria..... quem me conhece sabe o que eu queria, e eu não vou ficar escrevendo o que eu queria, porque eu fico parecendo uma pervertida quando eu falo sobre isso.
Mas, que lindo!
Só que... eu sou exigente, e eu definitivamente preferia que a barba horrorosa não estivesse entre eles, mas só de ver Mulder e Scully na cama juntos valeu o ingresso. O filme podia ter acabado ali, (e no final dos créditos, as cenas que nós sabemos que deveriam estar) que eu ficaria contenta. A bola de neve estava cada vez maior, apesar de diminuir com essa pequena interação, com Scully fazendo uma conotação sexual! YAY.
E depois ao momento “Die, Peetilenca, Die - I”. A mocréia tocando no rosto do NOSSO Fox Mulder, Santa Scully?!? Como é que você não deu umas porradas na mocréia? O homi é nosso, garota! É por essa cena e mais duas, que eu gostei da Peetilenca. Ela definitivamente soube fazer brotar o ódio em mim. E, ter alguma emoção nesse filme (seja ela qual for), além de achar “ti lindu” Mulder e Scully, é algo difícil de conseguir. Então, parabéns Peetilenca! Eu amei odiar você! ;-)
Aí ele vai ignorar a Scully. Fala sério, Mulder! Você já foi melhor do que isso. Eu senti falta, naquele momento, do Mulder que simplesmente ignorava ela, sem ter que dar patadas. As patadas dele eram menos..... sei lá. Só sei que ela não merecia. Meu scullysmo ficou abalado, e eu senti vontade de chutar o Bob. Acertar uma chave inglesa no Bob. :-P
Cachorro.
Fast-foward – fast-foward – fast-foward. Cara. Que filme ruim! Eu nunca, nem nos meus mais horríveis sonhos, podia imaginar que fosse ser tão ruim. Uma cabeça de um cara no corpo de uma mulher? Que isso? Sério, chocar é uma coisa, ser grotesco e sem sentido, é outra completamente diferente.
Mas, que fotografia. Muito linda. O CC deveria se especializar nisso. Largar de escrever. LOL.
A separação de Mulder e Scully é algo completamente sem sentido. Vejamos: ela estava preocupada com o isolamento dele, e viu no chamado do FBI a chance de finalmente vê-lo viver um pouco. Mas, de repente, o caso não parece mais tão apetitoso, e por conta de um padre pedófilo no qual ela de repente não acredita, ela quer que Mulder largue do caso, se contente em viver sua vida de isolamento novamente.. e.. sei lá, escrever um livro?
“Escreve um livro no seu quadrado. Escreve um livro no seu quadrado.”
Esse foi um dos momentos WTF!?! que eu tive em relação à Scully no filme. Não é culpa da G, muito menos da Scully, e sim do plot sem sentido e vazio que nos foi entregue. Você entende a vontade dela, pois a vontade dela é a nossa, querer sua vidinha, seu lar, com Mulder, seu grande amor, que ela finalmente conseguiu ter só pra si. Mas essa vontade colide com a necessidade de Mulder em buscar a verdade. Em se enfiar na chamada ‘escuridão’. Falando assim, parece um plot fantástico, e é isso que eu enxergo no fundo: uma idéia ótima, cheia de nuances fabulosas, que, em teoria funcionaria bem, mas na prática, pareceu compota de pêssego estragado. E eu nunca vou entender como que eles conseguiram fazer isso.
Você enxerga a beleza dos contrastes, a vontade de Mulder em buscar sua escuridão, em resolver os mistérios da escuridão, mas você também enxerga (e ali o mérito é de DD, que, como Mulder, estava à vontade, trabalhando com gosto, interpretando o perfeitamente imperfeito Fox Mulder, que estava lá, em todos os momentos, apaixonado, obcecado, determinado, e....... lindo), você enxerga que ele ama Scully, e precisa dela, e, fazer essa escolha, uma escolha que ele nunca teve que fazer de verdade, pois geralmente as coisas eram impostas a ele, e ele tinha que: aceitar ou fazer de tudo para mudar. Se você assistir aos nove anos de AX, você saca isso. Apesar de Scully já ter ameaçado deixá-lo, apesar de eles já terem sido separados, apesar de toda a história deles, nunca foi Scully quem, voluntariamente, deu esse ultimato. Ele foi sempre imposto a ela e a Mulder, como naquele episódio “Patient X/The Red and the Black” onde ela fala que, se ele não mostrar a ela o porque dela seguir ele, já que ele não acreditava mais, ela não iria mais segui-lo. Entretanto, ela deu aquela escolha a ele, pois a situação estava impondo. E outra, eles eram apenas parceiros que se amavam secretamente, sem o outro saber. Por mais que doesse, doía de uma forma diferente. Agora, essa de Scully dar o ultimato a Mulder, de desistir do trabalho de sua vida, para ter um lar com ela, isso era novidade. Você quer entender Mulder, mas você também quer entender Scully. Afinal, ela já passou por tantas provações, já seguiu Mulder e se meteu em um monte de situações de vida ou morte, seguindo-o cegamente. Ela precisa, ela merece que ele deixe aquilo pra trás.
Olhem a beleza desse impasse! Esse impasse, entretanto uma das poucas coisas do plot que me interessou, não foi bem trabalhado, pois a historia ao redor estragou tudo. E os motivos ficaram fracos, diante da situação tosca e boba.
Eles se separam rápido demais e por motivos tolos demais para um relacionamento que já sobreviveu a tantas agruras. A base fundamental de Mulder e Scully é sólida demais para que, uma pessoa que acompanhou essa base sendo erguida, acredite, por mais que o impasse seja lindo, que Mulder deixaria Scully de lado fácil assim.
Se bem que, o roteiro tenta deixar claro que aquilo foi apenas uma briga, nada mais. As implicações da tal briga no filme deixam transparecer bem mais.
Talvez a falta de empatia com a história do garoto (eu pessoalmente, não gostei, ehr, bem, eu acho que já deixei claro que eu não gostei, mas... vocês me entenderam), apesar de eu achar que foi um ótimo gancho para Gillian mostrar suas emoções através do olhar, como ela sempre conseguiu com Scully na série. Os olhos de Scully sempre falavam mais do que ela dizia, e é através do olhar dela que você vê o que ela realmente sente, e as profundas implicações do que ela esconde fazem com ela. Fabuloso. É algo fabuloso de se ver. Scully é uma personagem tão rica em tantos sentidos, e Gillian a torna simplesmente perfeita. Com todas as imperfeições que uma mulher apaixonada por um homem e por seu dom têm.
Enfim, toda a história com o padre é meio tosca, e, apesar de Billy dar o melhor de si, realmente, um saco.
Os gays, um saco.
O menino... bem, eu acho que vocês entenderam. Period.
Não tem como eu continuar falando do filme sem criticar, duramente. Quando eu o assisti pela segunda vez, eu o achei melhorzinho, mas, agora, à fria luz da realidade, da MINHA realidade, longe dos meus amigos, longe de qualquer pessoa que curta AX, na MINHA solidão excer de GV Roça, onde, a única pessoa que eu consegui, LITERALMENTE arrastar comigo ao cinema, saiu do filme NA METADE, eu não vejo outra alternativa.
Minha alternativa seria continuar caladinha, sem falar nada. Só que eu realmente não estou mais agüentando.
O que é Mulder perseguindo aquele russo, sendo que, obviamente, o russo ia pegar ele? O que é Mulder entrando dentro de um local cheio de cães ferozes, saindo só com um sanguinho na neve, e depois entrando dentro da sala lá dos médicos, onde a cabeça do outro cara se mexe, e eles vão colocar ele no corpo de uma MULHER. (Frankinho, amor da minha vida, pq um cara que gosta de HOMEM vai querer fazer seu homem virar MULHER? Que isso? Okay, então o cara queria ser mulher desde o início? Tá, tipow, Roberta Close? Eu realmente boiei).
Depois o Meu Mulder, inteligente, lindo, sexy, esperto e doido, me ameaça os caras, perguntando se eles falam inglês (!) kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk com UMA CHAVE INGLESA?!?! Nem o Mulder cara! Que que é isso?
Ah, outra coisa que merece menção: Scully é na verdade, Super Scully. A mulher tem super visão (ela viu o número do Provérbios lá enquanto o carro andava, debaixo de neve, e entre diversas caixas de correio) depois super audição (ela ouviu os cachorros que o Skinner [SKINNEEEEEEEEEER! SAUDADEEEEEEES! Fiquei chocada no quanto o Mitch tá velhinho, tadinho. Mas enfim. Valeu honey!) e sai correndo, com sua super força atingir o cara doido lá que ia cortar a cabeça do Mulder, no melhor estilo Cine-Trash anos 80 que puderam imaginar.
E depois a Scully entra lá, quando os médicos russos doidos estão sob o domínio do SkinMan e vê a mulher quase sem cabeça e me fala: “Tenho trabalho a fazer” kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.
Cara, tadinha da minha Gillian.
O final, com aquela explicação tosca e o Mulder sendo o Mulder, foi meio legalzinho. Eu gostei quando ele vai atrás dela, naquela cena pra lá de romântica, mostrando que o Mulder é o Mulder, e que, apesar de o ‘trabalho’ dele, a busca dele, serem a vida dele existe algo acima disso. Isso ficou bem claro durante todas as temporadas que nós acompanhamos. Por mais que Mulder precisasse dos Arquivos X, Scully sempre esteve em primeiro lugar. Ela é a Scully dele. Só dele. Ele é um egoísta presunçoso, e jamais aceitaria dividir a Scully dele com ninguém. E mesmo que ele tenha que desistir de tudo em que ele acredita, de todas as suas neuras, ele é capaz, se a Scully dele ficar bem do ladinho dele. É pura e simples assim. Esse é o nosso Mulder. Nosso Mulder porque a Scully é bem racional, e ela sabe que, por mais que nós queiramos o Mulder pra nós, sabemos que ele pertence a ela, então ela dá essa brecha de chamarmos ele de “nosso”. Obrigada ruiva linda!
Os olhos molhados da Scully, o sorriso apaixonado do Mulder, a cena final é muito cute, cute. O beijo........ ai o amor fofinho. Quando eu lembro até dá pra tentar perdoar o filme tosco que eu vi. Até vale pensar que valeu à pena ficar sentada assistindo àquele show de destruição de algo que eu amo, e que amarei sempre.
E nos faz esquecer de tudo, e antecipar a cena do barquinho, onde os dois estão lá, lindos e juntos, no meio do oceano, indo em direção de algum porto seguro, que lhes faça felizes. Pois a felicidade que eles nos proporcionaram, seja lá de que forma, em estarem de volta, ainda que por momentos sofríveis na maior parte do tempo, merece ser retornada, com eles de volta às nossas imaginações. Felizes.
Antes de ver o filme, eu estava empolgada demais sobre uma franquia. Eu ficava imaginando que poderíamos ter uns três ou quatro filmes de Arquivo X. Eu achava que fazer esse filme não seria ruim pra Gilly ou pro DD. E que eu precisava, no meu egoísmo típico de capricorniano, desesperadamente de mais Mulder e Scully na minha vida. O que eu tive nunca foi o suficiente. Nunca tive o bastante dessa paixão que me move, desse amor ideal.
Até agora.
Eu, posso dizer com honestidade, que, apesar do meu egoísmo em relação à Mulder e Scully, eu finalmente estou satisfeita. Eu não preciso mais vê-los novamente, não preciso mais matar a saudade.
Satisfeita. Feliz. Completa.
O ciclo finalmente se completou. Eu finalmente deixei Mulder e Scully voltarem para o mundo dos sonhos, onde é só fecharmos nossos olhos, que os enxergaremos, sorrindo para nós.
Isso não quer dizer que eu vou maldizer outro filme. Que eu vou ser contra outra tentativa de trazer os personagens de volta. Mas, eu finalmente, depois dessa, soube que é necessário saber dizer adeus.
Eu tenho nove temporadas de dvds que eu provavelmente nunca vou assistir. Eu tenho minhas centenas de revistas, meus quadros, meus posters, meus bonecos. Eu tenho a minha paixão pela G, meu tesão por DD. Eu tenho um monte de fics pra ler.
Se o filme tivesse sido soberbo, eu pensaria diferente?
Sei lá.
Não há como saber como teria sido o futuro de algo que nunca foi. Simples assim.
Eu só tenho que agradecer a eles, pois sem eles, minha vida seria tão mais sem graça. Tão mais sem brilho. Eu tenho certeza disso.
Então, a troca foi válida? Pregar o último prego (provavelmente, já que o filme foi um fracasso, e eu duvido que tenhamos mais um) valeu? Pra rever Mulder e Scully durante uma hora?
Vocês têm dúvida?
Mas é claro que valeu! Pelo menos pra mim, afinal, eu sou egoísta.

Hehehe.

bjux
marke;)

PS: E só pra completar: AMIGA, VOCÊ TINHA RAZÃO. --- hihihi