terça-feira, 30 de setembro de 2008

Você sabe que me ama...



Eu me tornei uma grande fã de “Gossip Girl”, durante sua exibição da primeira temporada na Warner. Eu sou uma consumidora compulsiva de séries, mas como meu tempo é muito curto, é muito difícil eu seguir a série em sua temporada em si, sem perder nenhum episódio, como eu fazia com “Arquivo X”.. eu não tenho o luxo do tempo livre ser maior do que o tempo ‘não livre’ hoje em dia, na minha vida de adulta, mas GG se tornou uma exceção.

A primeira temporada, me fez ficar encantada pela maldade justificadamente injustificada de Blair Waldorf, e como todas as suas maldadezinhas acabavam virando-se contra ela, e, como todo antagonista que a gente ama e odeia ao mesmo tempo, ela tem seu lado nobre, se posicionando para defender seus amigos quando necessário, ainda que tenha que passar por cima dos outros para isso. Atitudes não muito louváveis no mundo de hoje, mas, que com certeza, proporcionam um entretenimento sem igual.


A caracterização da linda e talentosa Leighton Meester, e o prazer que os roteiristas visivelmente sentem em escrever para ela, é um dos pontos altos do seriado. A story line dramática com toques mexicanos de Serena Van Der Woodsen (a provável mocinha da história) ficou meio apagada diante do furacão Blair, e eu fiquei meio até que ‘tô nem aí’ pra Serena e para Dan, enquanto comia minhas lindas unhas, nervosa, a cada maldade justificada que Blair fazia, fosse para ter o homem que queria, fosse para se vingar de sua amiga, fosse para defender sua amiga... e neste posto, Blair tem um companheiro à altura: o irascível, inescrupuloso, sórdido e todos os adjetivos podres que alguém lindo, rico e maldoso pode ter, na personificação do simplesmente: Chuck Bass.

Assistir Chuck e Blair em ação, é como assistir a um desenho animado, onde o Coyote Ugly está sempre tentando acabar com o Beep Beep, e o bichinho (o que é o Beep Beep? Uma galinha? Kkkkkkkkkkkk) que de burro não tem nada (aliás, acho que o Beep Beep é tão calhorda quanto o Coyote), sempre dá um jeito de escapar. É muito divertido, e eu não estou errada em dizer que, os personagens Chuck e Blair são a alma de Gossip Girl.

Indiscutivelmente.

A temporada passada terminou com um impasse bacana, promessas e mais promessas, que só nos fizeram aguardar ansiosamente pelo retorno da série. E a estréia não decepcionou. Uma Blair sensível, porem malvada (como a gente gosta), um Chuck apaixonado (e cruel, muito cruel, também do jeito que a gente gosta), fizeram a festa durante o episódio de estréia, “A Summer Kind of Wonderful”. Os Serena/Dan lovers que me desculpem, mas ninguém prestou atenção ao show deles, enquanto uma Blair com tiradas que já viraram moda (“Damn that MotherChucker!”) tentava se vingar de um Chuck Basstard arrependido, fizeram do episódio com gostinho dos anos 50 (o visual, as roupas... tudo muito retro) o episódio para assistir aos coadjuvantes com interesse bem menor do que pelo dito “casal central”. Se a intenção era fazer de Serena e Dan o Ryan e Marissa de Gossip Girl, a intenção foi desfeita. Apesar de Seth e Summer roubarem diversas cenas de Ryan e Marissa em The O.C., o status de casal central nunca os abandonou.

Enquanto que, com Gossip Girl, a história é bem diferente. Se houverem casal central em GG, criar-se-á um impasse, pois não há como dar a faixa a um sem desmerecer o outro. E, enquanto Serena e Dan tem “alma” de casal central, o show deles é completamente ofuscado pelo talento e genialidade com os quais Blair Waldorf e Chuck BassTard são interpretados e escritos.
O episódio gira em torno dos dois a todo momento, e enquanto você observa calmamente Jenny tentar se encontrar na história, resolvendo as confusões criadas por ela própria em míseros dez minutos, uma Vanessa deslocada, um Nate com um affair que aparenta ser mais quente do que é (honestamente, a storyline dele seria interessante, se não fosse tão.. sei lá, blah?).
A redenção repentina da avó de Serena para com Dan só faz as coisas andarem mais depressa, e meus olhos, honestamente, só se viam virados para o que rolava entre Chuck e Blair, as falas entregadas com maestria, as pequenas maldades jogadas, e no fundo, a mágoa e o sentimento de vingança aflorando.

Gossip Girl é uma série que é vista inicialmente, por quem ouve falar, com preconceito tremendo, por ser uma série, em teoria, adolescente.

Mas o que as pessoas que se deixam levar enxergam finalmente, é que GG pode conseguir ser uma série interessante, com seus plots fantásticos e alguns atores excelentes. Apesar de, em alguns momentos, haver a sensação de que se está assistindo a uma soap opera, essa sensação se esvai quando você enxerga o conteúdo legal que a série traz.
Isto aqui é a minha tentativa de começar a escrever sobre os episódios de GG uma vez por semana. Não sei se vou conseguir, mas GG merece meu esforço, definitivamente.
Vou fofocar então sobre THE EPISODE, o melhor, o mais interessante, inteligente, onde os personagens fracos não tiveram vez, e a história girou, invariavelmente, como eu disse, em torno do que Chuck e Blair provocam.

Vamos ver se meu esforço será recompensado. Por uma série como GG, certamente vale a tentativa.
LOL.


Um comentário:

Anônimo disse...

Eu tô contigo e não abro: GG sem Chuck e Blair não teria a mínima graça... A maldade de Blair me seduz... =P!
Pode ter ctz que eu volto pra ver mais posts sobre GG, pq isso tá consumindo minha vida... hasuhsuhahshusahs

Beijocaaas!