Em uma semana, o mundo perdeu dois grandes talentos hollywodianos, talentos os quais eu, era fã. Brad Renfro, um ator extremamente eficiente, apesar de ter conseguido demonstra-lo apenas com pouca idade, sendo consumido pelas tentações do lado negro da carreira artística, e, conseqüentemente, escolhendo papéis ruins e atrapalhando sua imagem com repetidas apreensões, alcoolismo e violência. Brad Renfro era mais conhecido pelo papel no excelente filme de Joel Schumacher, "O Cliente", no qual estrela junto com a sempre irrepreensível Susan Sarandon, e consegue atuar à altura de tal talento, apesar da pouca idade. Depois deste filme, o único marcante que me vem à mente, é "A Cura", filme no qual interpreta, juntamente com outro talento promissor dos anos noventa, que anda sumido, Joseph Mazzello, um menino em busca de uma cura para a doença incurável do amigo. Eu era adolescente quando vi o filme, e me lembro bem, chorei até me acabar. Brad Renfro morreu vítima de overdose de drogas, aos 25 anos.
E, ontem, para surpresa de um mundo do entretenimento chocado, o ator Heath Ledger, faleceu, vítima de uma, aparente, overdose de comprimidos. Heath era um dos meus atores favoritos da nova geração, juntamente com Tobey Maguire, Joaquim Phoenix e Jake Gyllenhaal. Heath tinha esse talento cru, que lembrava mesmo Marlon Brando, como muitos comparam. Não tinha a plástica perfeita que Brando possuía (meu primeiro filme de Brando foi “Um Bonde Chamado Desejo”, e eu te digo, não acredito que existiu até hoje um ator tão bonito e talentoso quanto Marlon Brando em seus tempos áureos. Heath era sexy, e passava um talento inteligente, forte, cru, selvagem. Quando o assisti em Brokeback Mountain, fiquei comovida, impressionada e arrebatada pela atuação do rapaz. Jake Gyllenhaal também é o máximo no filme, mas Heath consegue dar muito mais vida e credibilidade ao personagem. É impressionante. Meu primeiro filme de Heath foi “Dez Coisas Que Eu Odeio Em Você”, uma comediazinha romântica e inteligente, que sempre passa na TNT e, se estiver passando, eu sempre assisto. Gostei dele também em “Os Irmãos Grimm”, do qual ele participa com outro ator favorito meu, o veterano Matt Damon. E ele lançaria em julho, um dos concorrentes de XF2, “The Dark Night”, interpretando o vilão que um dia já foi de ninguém menos que Jack Nicholson, o Coringa.
Ver dois talentos tão promissores, tão verdadeiros, raros de ser encontrados (vagando por aí, em meio a tantos atores/celebridades vazios, sem talento e sem conteúdo, me parte o coração. As pessoas recebem a noticia, e depois do choque inicial, ficam imaginando que passa pela cabeça de atores que tem tudo. Observando a vida de Renfro, a gente acredita que ele poderia estar frustrado por não conseguir papéis de peso, mas ele não os conseguia, notoriamente por ter se enfiado no mundo das drogas e bebida, excessivamente.
Heath, por outro lado, era um ator de milhões de dólares, que já foi indicado ao Oscar, e era o antagonista de um dos filmes mais aguardados do ano. Como entender? Talvez isso sirva de alerta para todos, que essas coisas podem acontecer com qualquer um, seja ele um reles mortal ou uma celebridade ultra-poderosa. Mas é triste observar sob lentes de aumento, a deterioração de estrelas promissoras. Confesso que não me surpreenderia, se, amanhã, a magrela de voz poderosa, Amy Winehouse, fosse manchete ao morrer de overdose. Ou Britney Spears for encontrada morta, por suicídio.
É um mundo cruel, que exibe em bandejas de prata reluzente, delicias para esses ‘seres superiores’ e eles os aceitam, alguns, com prudência, outros, por não estarem preparados, se afogam.
O mais triste é ver os talentos sendo desperdiçados. Pais sem seus filhos, filhos sem seus pais. O mundo, sem poder desfrutar do talento feito para ser desfrutado. Uma pena.
E, ontem, para surpresa de um mundo do entretenimento chocado, o ator Heath Ledger, faleceu, vítima de uma, aparente, overdose de comprimidos. Heath era um dos meus atores favoritos da nova geração, juntamente com Tobey Maguire, Joaquim Phoenix e Jake Gyllenhaal. Heath tinha esse talento cru, que lembrava mesmo Marlon Brando, como muitos comparam. Não tinha a plástica perfeita que Brando possuía (meu primeiro filme de Brando foi “Um Bonde Chamado Desejo”, e eu te digo, não acredito que existiu até hoje um ator tão bonito e talentoso quanto Marlon Brando em seus tempos áureos. Heath era sexy, e passava um talento inteligente, forte, cru, selvagem. Quando o assisti em Brokeback Mountain, fiquei comovida, impressionada e arrebatada pela atuação do rapaz. Jake Gyllenhaal também é o máximo no filme, mas Heath consegue dar muito mais vida e credibilidade ao personagem. É impressionante. Meu primeiro filme de Heath foi “Dez Coisas Que Eu Odeio Em Você”, uma comediazinha romântica e inteligente, que sempre passa na TNT e, se estiver passando, eu sempre assisto. Gostei dele também em “Os Irmãos Grimm”, do qual ele participa com outro ator favorito meu, o veterano Matt Damon. E ele lançaria em julho, um dos concorrentes de XF2, “The Dark Night”, interpretando o vilão que um dia já foi de ninguém menos que Jack Nicholson, o Coringa.
Ver dois talentos tão promissores, tão verdadeiros, raros de ser encontrados (vagando por aí, em meio a tantos atores/celebridades vazios, sem talento e sem conteúdo, me parte o coração. As pessoas recebem a noticia, e depois do choque inicial, ficam imaginando que passa pela cabeça de atores que tem tudo. Observando a vida de Renfro, a gente acredita que ele poderia estar frustrado por não conseguir papéis de peso, mas ele não os conseguia, notoriamente por ter se enfiado no mundo das drogas e bebida, excessivamente.
Heath, por outro lado, era um ator de milhões de dólares, que já foi indicado ao Oscar, e era o antagonista de um dos filmes mais aguardados do ano. Como entender? Talvez isso sirva de alerta para todos, que essas coisas podem acontecer com qualquer um, seja ele um reles mortal ou uma celebridade ultra-poderosa. Mas é triste observar sob lentes de aumento, a deterioração de estrelas promissoras. Confesso que não me surpreenderia, se, amanhã, a magrela de voz poderosa, Amy Winehouse, fosse manchete ao morrer de overdose. Ou Britney Spears for encontrada morta, por suicídio.
É um mundo cruel, que exibe em bandejas de prata reluzente, delicias para esses ‘seres superiores’ e eles os aceitam, alguns, com prudência, outros, por não estarem preparados, se afogam.
O mais triste é ver os talentos sendo desperdiçados. Pais sem seus filhos, filhos sem seus pais. O mundo, sem poder desfrutar do talento feito para ser desfrutado. Uma pena.
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